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Mostrando postagens de julho, 2018
MEU PAI   JACINTHO “ Os homens verdadeiramente superiores em qualquer situação da vida, quer por sua indústria ou integridade, quer pela elevação de seus princípios ou pureza e retidão de intenções, impõem espontaneamente respeito. É natural crer em tais homens, ter confiança neles e imitá-los. Tudo que é bom é sustentado por eles, e sem eles não valeria a pena viver neste mundo.” – SAMUEL SMILES     Vê como é a vida ... Teu pai se foi há mais de vinte e cinco anos e tu pensas nele praticamente todos os dias, sonhas com ele muitas e muitas noites, tens na sua lembrança um esteio e um guia ... Mas, quando pedem que tu escrevas alguma coisa sobre ele, vem a perplexidade.   Pôr no papel todas as suas recordações, dizer tudo o que ele significou na tua vida ... Tarefa impossível, além do que qualquer tentativa estouraria o espaço oferecido e espantaria os improváveis leitores.   A saída é procurar a essência. No caso do meu pai, Jacintho, a lembranç...
O ESTADO DE S. PAULO 22 de fevereiro de 2018 A OIT e a reforma trabalhista José Pastore e Dagoberto L. Godoy Provocados por uma denúncia da CUT, um comitê de técnicos nomeados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), sem poder deliberativo, apresentou duas críticas à reforma trabalhista do Brasil no Report of the Committee of Experts on the Application of Conventions and Recommendations, 2018. 1. O Comitê entendeu que a prevalência do negociado sobre o legislado, consagrada pela Lei 13.467/2017, é contrária ao objetivo de promover negociações coletivas livres e voluntárias, constante da Convenção 98 da OIT. Essa crítica demonstra um total desconhecimento da realidade brasileira. A nova lei reafirmou como inegociáveis 30 direitos garantidos pela Constituição e abriu a possibilidade de se negociar livremente 15 direitos, determinando que o negociado seja respeitado pela Justiça do Trabalho. Trata-se, portanto, de uma inegável valorização da negociação coletiva,...
A “inovofobia”, desde bem antes do ludismo As inovações e os avanços tecnológicos sempre chocaram as sociedades estabelecidas, o que se poderia chamar de “inovofobia”. Por isso costumam ser rejeitados, mesmo quando evidentes seus benefícios para a maior produtividade do trabalho humano e, consequentemente, para a esperança de uma melhor qualidade de vida para os trabalhadores. Por isso mesmo, uma invenção como o moinho d’água teve que esperar muitos séculos para ser adotada em larga escala, porque, quando surgiu, no século I A.C., seu uso ameaçou liberar muitos escravos do pilão. E bem antes do pânico dos “ludistas” diante da máquina a vapor e do tear mecânico (na primeira revolução industrial), houve o caso da atitude do imperador Vespasiano. Quando ele reconstruía o Capitólio, um artesão ofereceu-lhe um dispositivo inovador, capaz de transportar as pesadas colunas de mármore, colina acima, poupando o esforço de muitos homens. Que fez o imperador? Deu um prêmio ao inventor, mas.....
Um romance histórico-ficcional sobre a formação da cultura do imigrante italiano, na região da Serra Gaúcha. Disponível em e-book, na Amazon.com.