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Mostrando postagens de outubro, 2022
  Temos que ser pragmáticos, fazendo o que temos que fazer agora Dagoberto Lima Godoy   Existe muito no meio empresarial uma certa tendência, ao participar da vida política e nas ocasiões eleitorais, de, pragmaticamente, pensar em todas as possibilidades. E um pensamento que possa existir por aí é de que: "Olha, empresário não pode, até fica mal para empresa dele, ele se expor. Porque, vamos que dê o outro lado, como é que eu fico? Eu tenho que ficar bem com todos.” O que eu tenho afirmado é que isto é uma falácia. Empresário jamais ficará bem com uma corrente política que nega a essência empresarial. Que vê no empresário um inimigo da sociedade. Que caminha ainda nas velhas ideias da socialização, da comunização. Que proscreve o capital, que coloca tudo sempre em termos de conflito capital versus trabalho. Isso é uma ilusão. É justamente ao contrário, mesmo para esses que querem ser pragmáticos até o último caminho. Nós temos que ser pragmáticos, fazendo o que tem...
  GAIOLA DOURADA Dagoberto Lima Godoy Cidadão brasileiro   O clima de radicalização que domina o cenário pré-eleitoral faz pensar sobre o que governa posições tão antagônicas. Vem-me a imagem de uma gaiola dourada, tão atraente quando de fora olhada, e ela me faz lembrar de outra prisão, tão enfeitada quanto enganadora. A ideologia é para ser um conjunto de ideias e valores a nos orientar enquanto buscamos a própria felicidade e a inspiração para fazermos a nossa parte na construção de um modo melhor para todos. Mas, cuidado! Ela pode também se apresentar como um sistema astuciosamente montado e ornamentado para nos atrair, tal como as migalhas feitas iscas no alçapão que aprisiona o pássaro.  Mais que as grades da gaiola, que se deixam ver pelo prisioneiro, as barreiras ideológicas são como placas de cristal que, sem que você se dê conta, enquanto o mantêm prisioneiro, filtram as imagens que lhe chegam do mundo lá fora. E esse não é o real, mas a caricatura traçada por l...
  O HOMEM QUER SER DEUS Observando a inquietação que parece afligir a maioria das pessoas, penso que a razão de assim ser é a existência, no ser humano, de uma compulsão para preencher um vazio existencial difícil de identificar. Imagino que tal carência indica que o ser humano tem uma irresistível vocação para participar ativamente da evolução, a mesma que o trouxe desde o estado mais primário da energia-matéria até o estágio atual, em que, por ser dotado de autoconsciência e da capacidade de imaginar e lucubrar, ele se diferencia de tudo quanto o antecedeu. Sri Aurobindo vai mais longe, ao afirmar que essa carência se deve   “ao anseio do homem pela espiritualidade [o que] é uma indicação incontestável da íntima propensão do Espírito interior para emergir, sua insistência rumo ao próximo passo de Sua manifestação”. Pergunto, então, como poderá o homem continuar a evoluir?   Quando satisfará anseio tão elevado? O monge sankaracarya Sri Bharati Krsna nos convid...